Preparem-se crianças, para ouvirem uma bela estória , ela começa mais ou menos assim.
Era uma vez... um moleiro muito ,muito pobre. Tinha uma filha única que ele muito amava a moça era muito linda.
Um dia o moleiro foi levado até o rei, pois não havia pago os seus impostos, suplicou clemência ao soberano.
Disse:
- Eu tenho uma filha que é capaz de tecer palha de uma maneira que se transforma em ouro.
- Respondeu o soberano. Traga a sua filha até a mim.
Passado algum tempo ele levou a filha a presença do rei , e este por sua vez a levou até um quarto cheio de palha.
- Quero ver toda esta palha tecida e transformada em ouro até amanhã de manhã, senão...
será castigada.
Ordenou o monarca.
A moça não tinha a menor idéia do que poderia fazer, sentou-se no chão, e começou a chorar.
De repente, a porta do aposento se abriu e nela entrou um gnomo ,que lhe disse assim:
- Boa noite, senhorita. Por que está chorando?
- Por que eu tenho qua tecer esta palha e fazer ela virar ouro,só que não sei, como fazer, soluçava.
- O que eu ganho ,se conseguir fazer isto para ti?
- perguntou o anãozinho.
A filha do moleiro deu o seu colar para ele, o homenzinho sentou-se junto á roca e de manhã a palha estava tecida. O rei então viu todo o quarto cheio de ouro, esfregou as mãos e queria muito mais.
Levou a moça para um quarto muito maior,repleto de palha , e ordenou que ela tecesse e transforma - se tudo em ouro.
Quando a noite caiu, mais uma vez o gnomo encontrou a moça chorando. Desta vez
iria tecer toda a palha em troca do anel que ela usava no seu lindo dedinho.
Quando amanheceu , o rei foi no quarto onde a moça estava e viu tanto ouro, tanto ouro, que ele ficou querendo mais ouro ainda. Fez como nas noites anteriores, trancou a pobre moça num salão imenso, cheio de palha até o teto.
Disse o manarca.(cujo nome era Laércio)
- Se amanhã tudo isso estiver tecido e transformado em ouro ,você vai ser minha esposa - e rainha de todo este reino.
Á noite, o gnomo retornou... mas, percebeu que a pobre moça não tinha mais nada para dar a ele.
- Disse ele, Vou fazer um trato... quando você se c asar, me dê o seu primeiro filho.
A moça não conseguia pensar em outra solução e concordou com ele. No dia seguinte, o rei Laércio ficou maravilhado em ver que o enorme salão , estava abarrotado de tanto ouro. E como havia prometido casou-se com a filha do moleiro cujo nome era Solimar.
Solimar ficou sendo e a rainha , de todo reino.
Passado um ano, Solimar teve uma filha . E alguns dias após, o gnomo reapareceu e falou para a rainha.
- Agora ,você tem que me dar o que prometeu. A rainha ofereceu em troca um grande tesouro para poder ficar com a filha. Mas ele não aceitou, estava irredutível.
- Finalmente ele disse:
- Vou lhe dar três dias , para adivinhar o meu nome, se conseguir pode ficar com a criança.
A soberana passou a noite toda fazendo uma lista com todos os nomes que conseguiu lembrar.
No dia seguinte, leu tudo para o homenzinho, começando por Abel. Mas...a cada nome ele respondia.
-Não , não é esse o meu nome.
No dia seguinte a rainha Solimar mandou mensageiros correrem todo o reino.
- Tragam-me todos os nomes que encontrarem.
Os mensageiros trouxeram uns nomes bem esquisitos mas, a cada nome o gnomo , respondia.
- Não, não e esse o meu nome.
No terceiro dia, Solimar estava desesperada. Mandou os mensageiros sairem de madrugada, para ver se tinha escapado algum nome.
Quando anoiteceu, um dos mensageiros voltou com uma estória estranha...
- A noite , quando passava pela floresta , vi um pequeno homem, muito esquisito, dançava e cantava em volta de uma fogueira e falava assim:
"Ninguém sabe que eu chamo assim,
Que o meu nome é Rumpelstilskin ..."
Quando caiu a noite, a rainha Solimar perguntou ao gnomo:
- Seu nome é Amadeu?
- Não, meu nome não é Amadeu - disse ele
Seu nome é Bento?
- Não, meu nome não é Bento.
- Não seria Cornélio? Não ,eu não me chamo Cornélio
- Será que é Rumpelstiltskin? - perguntou ela.
Finalmente , quando o gnomo ouviu isto, ficou tão zangado que a cara dele ficou roxa, ele bateu com tanta força o pé no chão, que o assoalho se quebrou. Vindo a desaparecer pelo buraco por ele mesmo provocado. O gnomo nunca mais foi visto , por aquelas paragens.
E então... a rainha Solimar, o rei Laércio , e a filhinha Magda viveram felizes para sempre.
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