sábado, 5 de abril de 2008

Os ensimentos de Esopo

O mascote da família, chama-se Rodin



A nossa geração e a que nos antecederam , ouviam estórias dos mais velhos que a noite contavam para as crianças.
Lá em casa era o meu pai que tinha a tarefa ,ele nos proporcionava esta alegria e nos fazia feliz. Ele nos conduzia a este mundo encantado , a nossa imaginação ficava repleta de fantasias. Fadas, bruxas, gnomos...
Só mais tarde quando cresci, e que percebi que a maioria das fábulas, pertenciam a "Esopo" este grande fabulista .
Vou lhes contar um pouco sobre este personagem: (pairam dúvidas se existiu ou não)
Seu nome era "Esopo" ,tornou-se famoso pelas estórias que envolviam grandes ensinamentos.
Os seus animais , falavm cometiam erros,eram sábios ou tolos, bons e maus
exatamente como os seres humanos.

O propósito de Esopo: mostrar como nós, homens, podemos agir.
Não se sabe muito à seu respeito, até mesmo porque outros fabulistas receberam seu legado e as histórias de suas vidas se confundiram.
Dizem que as suas fábulas encantaram tanto o seu dono ,que ele o libertou.
As fábulas de Esopo , contadas e readaptadas por seus seguidores , como Fedro,
La Fontaine, etc. Tornou-se parte de nossa linguagem diária,as expressões como: "As uvas estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas tidas como impossíveis - é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu matar a fome.
Esopo nunca escreveu suas histórias, contava-as para os seus conterrâneos, que por sua vez contavam para outros e outros ...
Mais de 200 anos depois da morte de Esopo é que as suas fábulas foram escritas.
Em outros países além da Grécia, em outras civilizaçãos, em outras épocas, sempre se inventaram fábulas que permaneceram anônimas. Quando falamos: "Macaco velho não mete a mão em cumbica!" ,estamos repetindo o ensinamento de uma fábula.
Assim podemos dizer que, em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência , de justiça , de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.



A Raposa e as Uvas

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravem muito muito alto, em cima da sua cabeça. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos
e disse:

- Estão verdes...

(moral da história)

" É fácil desdenhar daquilo que não se alcança."

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