Seus conhecimentos foram considerados insuficientes e Verdi foi rejeitado. Embora decepcionado, continuou em Milão, trabalhando em V.Lavigna, um teórico e professor musical. Alguns anos depois, voltava a Busseto, convidado a ocupar o cargo de maestro da Filarmônica e organista de São Bartolomeu
Conquistou também o coração de Margherita, com quem se casou em 1836 .Consagrado
como um grande artista politizado e amado pelo seu povo, Verdi passou à outra etapa de sua de sua criação: elaborar personagens.
Com base em textos de William Shakespeare, Victor Hugo e Alexandre Dumas e ajudado pelo roteirista Francesco Piave, Verdi passou a dedicar-se à dramaturgia. Estavam bem balanceados, no trabalho, a semântica sonora, a gesticulação cênica e a expressão facial dos atores.
São desse período as três obras que lhe renderam fama mundial: Rigoletto (1851), O Trovador (1853) e ‘La Traviata’ (1853
Da sua riquíssima obra, as três mais conhecidas representam exatamente o período final de sua talentosa trajetória. São elas: Aida, composta sob encomenda de Ismael Paxá, do governo egípcio, para a abertura do canal de Suez, uma tentativa bem sucedida de realizar Shakespeare na dramaturgia sonora e Falstaff, um texto deliciosamente cômico, baseado em - As alegres comadres de Windsor, que Verdi reservou para tratar no fim da vida.

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi
Em 1895, recebeu do rei o título de Marquês de Busseto. No seu testamento, o octagenário deixou sua grande fortuna a uma fundação para ajudar jovens músicos pobres. Verdi morreu em Milão a 27 de janeiro de 1901
Nenhum comentário:
Postar um comentário