sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Voo Imaginario

Estou solitário
E morro de frio,
Um frio que aperta o meu coração,
Penso nas horas reais e marcantes,
Que como antes nunca serão.

Meu pensamento vagueia distante
E me transporto até você,
Nos tornamos mais leves que o ar,
Flutuamos com asas imaginárias
Procurando um lugar para amar.

Tão rápido como o pensamento,
Rasgando o céu
Acima das serras e mar,
As nuvens macias e alvas
nos sugerem um lugar pra ficar.

Veja o astro-rei,
Que brilho incandescente!
Surpreso, mas sei que contente,
Vê que somos carentes
E quer nos ajudar.

Enfim as estrelas reluzentes...
Piscando sem cessar
Convidam-nos para o banquete,
Um banquete de amor calmo e sereno
Mostrando-nos um jeito
Perfeito de amar.

Paulo Celso S. da Silva

Nenhum comentário: