Vós que sois um ser tão sensivel,
Tão sensivel como uma pluma
Que o vento faz esvoaçar,
Podeis atender a um pedido?
Um pedido de alguém que quer se retratar.
Se bem coladinho em meu peito
Vosso ouvido vieres encostar,
Ouvires como descontrolado
E quase imperceptível
Está o seu badalar...
È que ele não se conforma
De como distantes estais
E não sabe a maneira,
Método, forma ou algo possível
De novamente se aproximar.
Não vos esqueçais, querida amiga,
Muitas noites estava a vos acariciar,
E de dor, tristeza, esperança e alegria
Muitas vezes se viu a chorar.
De longe vos observa perdido,
(Ah! quem me dera poder ajudar)
Bate fraco, bem fraquinho
Esperando uma oportunidade
De outra vez vos poder alcançar!
Autor: Paulo Celso S. da Silva
Do livro: Reflexos
pg - 22
(imagem - recanto da lidia)
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