Mostrando postagens com marcador Lingua portuguesa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lingua portuguesa. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de março de 2011

Palindromos mais usados




Esses Palíndromos , são os mais falados.

Podem ser palavras ou frases que são iguais quando lidas de frente para trás e de trás para frente.

Alguns exercícios de análise combinatória envolvem palíndromos. Aqui, só por curiosidade, mostramos alguns.

.OTO
.OMO
.APÓS A SOPA
.ASSIM A AIA IA A MISSA
.ATÉ O POETA
.AULA É A LUA
.A BABÁ
.A CERA CAUSA SUA CARECA
.A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
.ALÔ BOLA
.AME O POEMA
.AMOR A ROMA
.ANA
.ANOTARAM A DATA DA MARATONA
.ANOTARAM A MARATONA
.OVO
.LUZ AZUL
.A MALA NADA NA LAMA
.A TORRE DA DERROTA
.EVA ASSE ESSA AVE
.LUZ AZUL
.ÓDIO DO DOIDO
.OSSO
.OTO COME MOCOTÓ

sábado, 5 de setembro de 2009

Que e Paronimos

(acervo: Recanto da Lidia
campo de Santana - Rio de Janeiro)

Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, cujo significado é diferente.

Vejamos:

absolver :perdoar
absorver:aspirar

cavaleiro: que cavalga
cavalheiro: homem cortês

comprimento: extensão
cumprimento: saudação

descrição: ato de descrever
discrição: reserva, prudência

discriminar: distingüir
descriminar: inocentar , tirar a culpa

despensa: onde se guarda mantimento
dispensa: ato de dispensar

emigrar: deixar um país
imigrar: entrar num país

eminente: elevado
iminente: prestes a ocorrer

esbaforido: apressado, ofegante
espavorido: apavorado

estada: permanência de pessoas
estadia: permanência de veículos

fusível: o que funde
fuzil: arma de fogo

imergir: afundar
emergir: vir á tona

inflação: alta dos preços
infração: violação

infligir: aplicar pena
infrigir: violar ,desrespeitar

mandado: ordem juducial
mandato: procuração

ratificar: confirmar
retificar: corrigir

recrear:alegrar
recriar: criar novamente

sortir: abastecer
surtir: produzir efeito

tráfego: trânsito
tráfico: comercio ilegal

vultoso: volumoso
vultuoso: atacado de congestão na face

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Homonimos e Paronimos

Homônimos: são palavras que tem a mesma pronúncia, mas significados diferentes.

a)Acento (símbolo gráfico)
Assento (lugar onde se senta

b)caçar (capturar animais)
Cassar (tornar sem efeito)

c)são (sadio,adjetivo)
são(verbo ser)

Parônimos: são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes.

a)eminente (elevado)
iminente (prestes a ocorrer

b)retificar (corrigir)
ratificar (confirmar)

Há/a
#####

Na indicação de tempo, emprega-se:

Ele chegou de Milão há um ano

há para indicar tempo passado(equivale a faz)

Ex. Há dois meses que ele não aparece


A para indicar tempo futuro:

Carmen voltará daqui a um ano

Daqui a dois meses ele aparecerá



* Cessão

Cessão: significa o ato de ceder, dar

Ex. Ela fez a cessão dos seus direito autorais

Ex. A cessão do terreno para a construção do estadio municipal agradou a todos os torcedores
***********************************************************************************************
* Sessão: é o intervalo de tempo que dura uma reunião , uma assembléia

Ex. Assistimos a uma sessão de cinema
************************************************************************************************
* Secção ou seção

Significa parte de um todo, segmento, subdivisão

Ex. Lemos a notícia na secção ou seção de culinária

Compramos os presentes na secção ou seção de esportes

************************************************************************************************

Há palavras que podem ser grafadas de duas maneiras:

cota
ou
quota

catorze
ou
quartoze

cociente
ou
quociente

cotidiano
ou
quotidiano

contacto
ou
contato

carácter
ou
caráter

óptica
ou
ótica

secção
ou
seção

Como toda regra tem exceção... A palavra cinqüenta não possui forma variante.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Homonimos


(metro da cidade do Rio de Janeiro)
acervo:Recanto da Lidia

Homônimos o que é?

São palavras que tem a mesma pronúncia, mas com significados diferentes

acender: pôr fogo
ascender: subir

acento: símbolo gráfico
assento:lugar em que se sente

apreçar: ajustar o preço
apressar: tornar rápido

bucho: estômago
buxo: arbusto

caçar: perseguir animais
cassar: tornar sem efeito

cela: pequeno quarto
sela: arreio

censo: recenseamento
senso: juízo

cerrar: fechar
serrar: cortar

chá: bebida
xá: antigo soberano do Irã

cheque: ordem de pagamento
xeque: lance do jogo de xadrez

concertar: combinar
consertar: reparar

coser: costurar
cozer: preparar alimento

esperto: inteligente
experto: perito

espiar: espionar
expiar: rewparar falta, mediante cumprimento de pena

estrato: camada
extrato: o que se extrai

flagrante: evidente
fragrante: perfumado

incerto: impreciso
inserto:inserido

incipiente: principiante
insipiente: ignorante

ruço :pardacento
russo: natural da Rússia

tachar: atribuir defeito
taxar: fixar taxa

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Por que

Por que/ porque/ porquê/ por quê




* Por que:

Inicialmente,em final de frase a palavra que deve ser sempre acentuada.

a) Você vive de quê?

b)Ela pensa em quê?

* Quando se escreve por que - separado?

a) quando equivale a pelo qual e flexões.

Este é o caminho por que passa todos os dias.

b) quando depois dele vier escrita ou subentendida a palavra razão. Se ocorrer no final da frase , deverá acentuado.

Por que razão você não compareceu?

Você não compareceu por quê?

Não sabemos por quê você não compareceu.

* Escreve-se porque junto e sem acento quando se tratar de uma conjunção explicativa ou casual. Geralmente equivale a pois.

a) Tirou boa nota porque estudou bastante.

b) Não compareceu porque estava doente

* Escreve-se porquê junto e com acento quando se tratar de um substantivo. Nesse caso, virá precedido de artigo, ou outra palavra determinante.

a) Nem o governo sabe o porquê da inflação

b) Não compreendemos o poque da briga.

domingo, 12 de julho de 2009

Coletivos

1)De lobo:
Alcatéia

2)De quadrilha,súcia ou malta,:
Assasinos , ladrões,turba

3)De Auditório:
ouvintes ou espectadores

4)De sociedade ,Clube ou grêmio:
pessoas reunidas ,para um fim comum

5)Caravana:
De viajantes

6)Ordem de religiosos:
Confraria,congregação ,irmandade

7)De párocos, ou padres:
Concílio, conclave,sínodo

8)De Falange:
heróis ,guerreiros, espíritos

8)Junta:
Credores, médicos

9)Ronda:
de policiais que percorrem as ruas

10)Turma:
de estudantes

11) De Cáfila:
Camelos

12)De Peixes:
Cardume,boana

13)Fato:
de rebanho de cabras

14)Fauna:
conjunto de animais de determinada região

15)Junta,jugo,jugada:
De bois

16)De ovelhas:
Malhada,rebanho

17)Manada:
Cavalos

18)Matilha:
Lobos, cães

19)Ninhada :
de pintinhos

20) Nuvem:
De gafanhotos,marimbondos ,percevejos

21)Antologia:
trechos literários ,ou científicos

22)Cachos:
Uvas

23)Carrada:
de razões

24)Feixe:
de lenha , capim

25)Galeria:
De quadros, estátuas

26)Monte:
de lixo,pedras

27)Penca:
De chaves,bananas

28)Réstia:
de cebolas, alho

29)Buquê, braçada:
De flores,

30) Aparelho:
De café,chá e jantar

31)Hinário:
De hinos

32)Seqência:
De cartas do baralho



33)Pilha :
De livros

34)Vara:
De porcos

35)Lote:
De burros,

36)Armada:
Navios de Guerra

37)Instrumental:
instrumento de orquestra , de cirurgia

38)Pilha:
De livros ,mala

39)Revoada:
Pássaros

40)Cordilheira:
Montes, montanha


Bom dia,professor Delfino!
Durante muitos anos ,fui sua aluna quando era estudante do Colégio Ruy Barbosa, nesta época residiamos em Três Rios.Hoje estou radicada na cidade de Paraíba do Sul, mas...relembro com saudades do tempo escola.

sábado, 4 de julho de 2009

Treze de julho



"Estamos sempre a beira de tudo quanto é grande. Confiai em vós mesmos. Reclamai a vossa parte na grandeza da vida. Aprendei a relação entre o humano e o divino. Entregai-vos á força que tendes de vós - não á força para escravizar , mas , á força para liberar, para ajudar. Ousai tornar-vos senhores de vossos próprios destinos e ensinai toda gente a ousar da mesma maneira.

Emerson

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Acordo ortografico

Uma professora de português pediu à amiga escritora que criasse um conto ou crônica utilizando as novas regras ortográficas para trabalhar com seus alunos adolescentes. A escritora, depois de muito relutar, acabou cedendo aos insistentes apelos da amiga.

No dia da apresentação da aula, os alunos estavam mais dispersos que o normal. A professora chegou a pensar em mudar o tópico, mas as férias estavam chegando e a matéria andava atrasada.

A professora notou que aos poucos seus alunos participavam da aula, fazendo comentários ou complementando alguma parte do texto. Durante as aulas que vieram depois, surgia um comentário ou outro que trazia a crônica novamente à baila, que era rapidamente integrada à matéria do dia. A turma evoluiu. As provas mostraram que as novas regras ortográficas foram bem assimiladas pela turma, que obteve a melhor média de notas da escola. Outra professora resolveu utilizar a crônica em outra escola. O resultado foi animador.

A crônica

“Como será daqui pra frente?”

De: Elida Kronig



“ Estive vendo as novas regras da ortografia. Na verdade, já tinha esbarrado com elas trilhares de vezes, mas apenas hoje que as danadas receberam uma educada atenção de minha parte. Devo confessar que não foi uma ação espontânea. Que eu me lembre, desde o ano retrasado que uma amiga me enche o saco para escrever a respeito. O faço com a esperança de que diminua o volume de e-mails e torpedos que ela me envia. Em suma, que as novas regras ortográficas a mantenham sossegada por um bom tempo.

Cai o trema! Aliás, não cai... Dá uma tombadinha. Linguiça e pinguim ficam feios sem ele, mas quantas pessoas conhecemos que utilizavam o trema a que eles tinham direito? Essa espécie de "enfeiação" já vinha sendo adotada por 98% da população brasileira. Resumindo,continua tudo como está.

Alfabeto com 26 letras? O K e o W são moleza para qualquer internauta, que convive diariamente com Kb e Web-qualquercoisa. A terceira nova letra de nosso alfabeto tornou-se comum com os animes japoneses, que tem a maioria de seus personagens e termos começando com y. Esta regra tiramos de letra.

O hífen é outro que tomba mas não cai. Aquele tracinho no meio das vogais, provocando um divórcio entre elas, vai embora. As vogais agora convivem harmoniosamente na mesma palavra. Auto-escola cansou da briga e passou a ser autoescola, auto-ajuda adotou autoajuda. Agora, pasmem! O que era impossível tornou-se realidade. Contra-indicação, semi-árido e infra-estrutura viraram amantes, mais inseparáveis que nunca. Só assinam contraindicação, semiárido e infraestrutura. Quem será o estraga-prazer a querer afastá-los? Epa! E estraga-prazer, como fica? Deixa eu fazer umas pesquisas básicas pela Internet. Huuummm... Achei! Essas duas palavrinhas vivem ocupadíssimas, cada uma com suas próprias obrigações. Explicam que a sociedade entre elas não passa de uma simples parceria. Nem quiseram se prolongar no assunto. Para deixar isso bem claro, vão manter o traço. Na contra-mão, chega um paraquedista trazendo um paralama, um parachoque e um parabrisa - todos sem tracinho. Joguei tudo no porta-malas pra vender no ferro-velho. O paraquedista com cara de pão de mel ficou nervoso. Só acalmou quando o banhei com água-de-colônia numa banheira de hidromassagem.

Então os nomes compostos não usam mais hífen? Não é bem assim. Os passarinhos continuam com seus nomes: bem-te-vi, beija-flor. As flores também permanecem como estão: mal-me-quer. Por se achar a tal, a couve-flor recusou-se a retirar o tracinho e a delicada erva-doce nem está sabendo do que acontece no mundo do idioma português e vai continuar adotando o tracinho.

As cores apelaram com um papo estranho sobre estarem sofrendo discriminações sexuais e conseguiram na justiça, o direito de gozarem com o tracinho. Ficou tudo rosa-choque, vermelho-acobreado, lilás-médio... As donas de casa quando souberam da vitória da comunidade GLS, criaram redes de novenas funcionando por 24hs, para que a feira não se unisse sem cerimônia aos dias da semana. Foram atendidas pelo próprio arcanjo Gabriel que fez uma aparição numa das reuniões, dando ordens ao estilo Tropa de Elite: - Deixe o traço! Deu certo. As irmãs segunda-feira, terça-feira e as demais, mantiveram o hífen.

Os médicos e militares fizeram um lobby, gastaram uma nota preta pra manter o tracinho. Alegaram que sairia mais caro mudar os receituários e refazer as fardas: médico-cirurgião, tenente-coronel, capitão-do-mar. Uma pequena pausa para a cultura, ocasionada pelo trauma de ler muitas pérolas do Enem e Vestibular. Só por precaução...

Almirante Barroso não tem tracinho. Assim era chamado Francisco Manuel Barroso da Silva. Sim, o cara era militar da Marinha Imperial. Foi ele quem conduziu a Armada Brasileira à vitória na Batalha do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança. No centro do Rio de Janeiro há uma avenida com seu nome (Av. Almirante Barroso). Na praia do Flamengo, há um monumento, obra do escultor Correia Lima, em cuja base se encontram os seus restos mortais. Fim da pausa!
Acho que algumas regras pra este tracinho, até que simpático, foram criadas por algum carioca apaixonado. Será que Thiago Velloso e André Delacerda tiveram alguma participação nas novas regras? O R no início das palavras vira RR na boca do carioca. Não pronunciamos R (como em papiro, aresta e arara), pronunciamos RR (como em ferro, arraso e arremate). Falamos rroldana e não roldana, rrodopio e não rodopio, rrebola e não rebola. Pois bem, numa das tombadas do hífen, o R dobra e deixa algumas palavras com jeito carioca de ser: autorretrato, antirreligioso, suprarrenal. Será fácil lembrar desta regra. Se a palavra antes do tracinho (nem vou falar em prefixo) terminar com vogal e a palavra seguinte começar com R é só lembrar dos simpáticos e adoráveis cariocas.
Mais uma coisinha: a regra também vale para o S. Fico até sem graça de comentar isso, pois todos sabemos que o S é um invejoso que gosta de imitar o R em tudo. Ante-sala vira antessala, extra-seco vira extrasseco e por aí vai...

Quem segurou mesmo o hífen, sem deixá-lo cair, foram os sufixos terminados em R, que acompanham outra palavra iniciada com R, como em inter-regional e hiper-realista. Estes tracinhos continuarão a infernizar os cariocas. O pré-natal esteve tão feliz, rindo o tempo todo com o pós-parto de uma camela pré-histórica que ninguém teve coragem de tocar no tracinho deles.

Já o pró - um chato por natureza, foi completamente ignorado. Só assim manteve o tracinho: pró-labore, pró-desmatamento.

A vogal e o h não chegaram a nenhum acordo, mesmo com anos de terapia. Permanecem de cara virada um pro outro: anti-higiênico, anti-herói, anti-horário. Estou começando a achar que as vogais são semi-hostis com as consoantes... O interessante é que as vogais quando estão próximas umas das outras, não tem essa de arquiinimigas. Fizeram lipo juntas e conquistaram uma silhueta antiinflacionária de microorganismo. Sumiram todos os tracinhos, notaram? Vogal-vogal, com as novas regras ficam magrinhas: microondas, antiibérico, antiinflamatório, extraescolar... Uma inovação interessante: - Podem esquecer o mixto, ele foi sumariamente despedido. Puseram o misto no lugar dele.

Fiquei bolada com essa exceção: o prefixo co não usa mais hífen. Seguiu os exemplos de cooperação e coordenado, que sempre estiveram juntas. Não estou me lembrando no momento, de nenhuma palavra que use co com tracinho. Será que sempre escrevi errado? Quem diria que o créu suplantaria a ideia!? Teremos que nos acostumar com as ideias heroicas sem o acento agudo. Rasparam também o acento da pobre coitada da jiboia. O acento do créu continua porque tem o U logo depois. Pelo menos a assembleia perdeu alguma coisa...

Resta o consolo em saber que continuamos vivendo tendo um belíssimo céu como chapéu.”

Trabalho apresentado pelos alunos da 7ª série, turma 703: Renata, Marcela, William, Yasmine e Jeffrei. Professora: Cecília. Semana da Língua Portuguesa. Colégio Bom Pastor. junho/2008

Crônica aplicada pelas professoras Maria Helena e Cecília com sucesso aos alunos das turmas do

- Centro Comunitário Meninos de Deus

- Jardim Escola João Vicente

- Colégio Bom Pastor

- Colégio Prof. Francisco Barros

- Centro Educacional Bom Saber

e tem sido um valioso auxiliar nas palestras e seminários de atualização da Língua Portuguesa.

(Esta foi a maneira que encontramos de homenagear a escritora Elida Kronig, por ter tornado a matéria mais fácil pra gente.)

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Nova Ortografia

Nova ortografia da língua portuguesa entra em vigor em 2009

DEH OLIVEIRA

colaboração para a Folha Online

Passados 18 anos de sua elaboração, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa promete finalmente sair do papel. Ou melhor: entrar de vez no papel. O Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia, já a partir do ano que vem.
As regras ortográficas que constam no acordo serão obrigatórias inicialmente em documentos dos governos. Nas escolas, o prazo será maior, devido ao cronograma de compras de livros didáticos pelo Ministério da Educação.
As mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%.
Entre os países da CPLP, já ratificaram o acordo Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Ainda não definiram quando irão ratificar o documento Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
A assinatura desses países, porém, não impede a entrada em vigor das novas regras em todos os países, pois todos concordaram que as mudanças poderiam ser adotadas com a assinatura de pelo menos três integrantes da comunidade.
No Brasil, o acordo -- firmado em 1990 - foi aprovado pelo Congresso em 1995. Agora, a implementação definitiva depende apenas de um decreto do presidente Lula, ainda sem data para ocorrer.
Mesmo assim, o MEC (Ministério da Educação) já iniciou o processo de adoção da nova ortografia. Entre 2010 e 2012 é o período de transição estipulado pela pasta para a nova ortografia passar a ser obrigatória nos livros didáticos para todas as séries.
Novas regras
O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira.

O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo" passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u". A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como "Müller" e "Hübner".
Seguindo o exemplo de Portugal, paroxítonas com ditongos abertos "ei" e "oi" --como "idéia", "heróico" e "assembléia"-- deixam de levar o acento agudo. O mesmo ocorre com o "i" e o "u" precedidos de ditongos abertos, como em "feiúra". Também deixa de existir o acento circunflexo em paroxítonas com duplos "e" ou "o", em formas verbais como "vôo", "dêem" e "vêem".
Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como "objecto" e "adopção", nas quais as letras "c" e "p" não são pronunciadas.
Com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w". A utilização dessas letras permanece restrita a palavras de origem estrangeira e seus derivados, como "kafka" e "kafkiano".

Dupla grafia

A unificação na ortografia não será total. Como privilegiou mais critérios fonéticos (pronúncia) em lugar de etimológicos (origem), para algumas palavras será permitida a dupla grafia.
Isso ocorre em algumas palavras proparoxítonas e, predominantemente, em paroxítonas cuja entonação entre brasileiros e portugueses é diferente, com inflexão mais aberta ou fechada. Enquanto no Brasil as palavras são acentuadas com o acento circunflexo, em Portugal utiliza-se o acento agudo. Ambas as grafias serão aceitas, como em "fenômeno" ou "fenómeno", "tênis" e "ténis".
A regra valerá ainda para algumas oxítonas. Palavras como "caratê" e "crochê" também poderão ser escritas "caraté" e "croché".
Hífen
As regras de utilização do hífen também ganharam nova sistematização. O objetivo das mudanças é simplificar a utilização do sinal gráfico, cujas regras estão entre as mais complexas da norma ortográfica.
O sinal será abolido em palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento também começa com outra vogal, como em aeroespacial (aero + espacial) e extraescolar (extra + escolar).
Já quando o primeiro elemento finalizar com uma vogal igual à do segundo elemento, o hífen deverá ser utilizado, como nas palavras "micro-ondas" e "anti-inflamatório".
Essa regra acaba modificando a grafia dessas palavras no Brasil, onde essas palavras eram escritas unidas, pois a regra de utilização do hífen era determinada pelo prefixo.
A partir da reforma, nos casos em que a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por "r" ou "s", essas letras deverão ser duplicadas, como na conjunção "anti" + "semita": "antissemita".
A exceção é quando o primeiro elemento terminar em "r" e o segundo elemento começar com a mesma letra. Nesse caso, a palavra deverá ser grafada com hífen, como em "hiper-requintado" e "inter-racial".

Recebi na minha caixa postal do Yahoo, quem enviou foi a amiga Irani!

Valeu!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Como se fazem Dicionarios

"Como se fazem os Dicionários"

Hayakawa

É crença quase universal que cada palavra tem um sinônimo definido; que é principalmente através de professores; e gramáticos que aprendemos a conhecer os sinônimos ,(mas que , na maior parte das vezes, não nos damos esse trabalho , e por isso falamos tão mal a nossa língua...),
e que os dicionários e os gramáticos constituem a suprema autoridade no que diz respeito a significados e emprego de palavras. Poucos perguntam com que
autoridade dicionários e gramáticos dizem o que dizem. É espantosa a docilidade com que a maioria das pessoas ,se curva ante o léxico ; e aquele que disser "Pois bem , o dicionário errou !" , será tido , quando mais não seja , na conta de maluco.

Vejamos entretanto como se fazem os dicionários , e como chegam os dicionaristas ás suas definições. O que vem a seguir,incidentalmente
se aplica apenas á feitura daqueles dicionários onde se processa a pesquisa
original de primeira mão, não aquela onde os redatores apenas se limitam a copiar os dicionários existentes.

O primeiro passo na composição de um dicionário consiste na leitura de um enorme
acervo de literatura do período, ou do assunto , que se pretende cobrir. Enquanto lêem, vão os redatores copiando em cartões cada vocábulo interessante ou raro , cada ocorrência inusitada ou peculiar
a um vocábulo de uso corrente , igualmente copiam um grande número de palavras comunss em seu emprego ordinário, e também as expressões onde
tais palavras aparecem. Por exemplo,

balde

"Os baldes do estábulo trazem para casa um acréscimo de leite."

KEATS -Endymion
I,44-45

Com efeito, a tarefa consiste em coligir os contextos , junto com a própria palavra. Num empreendimento lexicográfico verdadeiramente
grande (por exemplo, o Oxford English Dictionary, que geralmente abrange vinte e cinco volumes) coligem-se milhões de tais verbetes,e a tarefa de corrigi-los, cobre várias décadas. Uma vez coligados os verbetes, estes são dispostos por ordem alfabética e em seguida classificados. Depois de completar-se a classificação, haverá para cada palavra de duas a três e até muitas centenas de citações ilustrativas ,cada uma apenas ao respectivo verbete.

Assim, pois, para definir uma palavra, o dicionarista coloca á sua frente a pilha de definições que a exemplificam ; cada uma destas definições contém o uso real da palavra , exemplificado por um escritor de certa importância literária ou histórica. O dicionarista então lê cuidadosamente os verbetes , rejeita alguns , relê os restantes e divide a pilha segundo o que julga serem os muitos sentidos da palavra em causa. Finalmente , reescreve
as definições em, seguindo rigorosamente a regra de que cada definição deve basear-se no que as citações que tem á sua frente revelam sobre o significado da palavra .
O dicionarista não pode deixar-se influenciar por aquilo que ele próprio pensa
dever significar determinado vocábulo. Deve sempre trabalhar de acordo com os verbetes,ou , caso contrário, abandonar a tarefa.

Desta forma, a feitura de um dicionário não consiste em arranjar-se definições
autorizadas sobre o "verdadeiro significado" das palavras, mas em registrar, na medida da habilitação de quem o faz, o que várias palavras significaram para escritores de um passado imediato ou longíquo . O dicionarista é um historiador , nunca um legislador . Se , por exemplo, estivéssemos fazendo um dicionário no ano de 1890, ou mesmo mais recentemente, em 1919, poderíamos ter registrado a palavra broadcast com o significado de "espalhar, ou semear á mão";
mas nunca poderíamos ter afirmado que , de 1921 em diante, o significado
mais comum da palavra broadcast seria "disseminar mensagens audíveis, etc.., pela telefonia sem fio." Fazer do dicionário uma autoridade, equivale pois, a dotar
o seu autor com o dom da profecia, do qual nem ele, nem ninguém é possuidor. Ao
falar e escrever , podemos orientar-nos , na escolha das palavras pelo registro histórico que o dicionário nos faculta, mas não podemos deixar-nos acorrentar por ele, pois novas situações, novas experiências , novas invenções
novos sentimentos , constantemente nos obrigam a imprimir novos usos a palavras velhas. Há quinhentos anos, procurando no dicionário uma "capota,
teríamos encontrado uma touca de mulher ou de criança"; hoje encontramos um "toldo de automóvel".


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Autor

"Nasci em Silvestre Ferraz, que antes fora Nossa Senhora do Carmo
do Rio Verde e, hoje se chama Carmo de Minas.
Lá vivi entre livros com o avô ,pai , tio , e primos escrevendo. O melhor de todos eles , Godofredo Rangel,me ensinaria mais tarde alguns truques literários , enquanto meu pai me obrigava a ler os clássicos.
Sou um sujeito que acredita no que está além da rotina. Nunca me espanto com o sobrenatural, com o mágico. E isso tudo aliado a uma sedução profunda pelo sonho,
pela atmosfera onírica das coisas.
Quem não acredita no mistério não faz literatura fantástica."

Murilo Rubião.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Perder ganhar


Perder, ganhar, viver

Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa , pois seus corações estavam programados para a alegria ;vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingando de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco ,enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da Pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos ,pela mesma causa ; vi o garotão mudar o gênero das palavras , acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do Presidente ,que se preparava ,como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões do governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral ; vi as oposições divididas,unificadas na mesma perplexidades diante da catástrofe que levará o povo a se desencantar de tudo ,inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas ,flâmulas e pela quarta vez, e já agora destinados á ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios , removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa nas almas...
E chego á conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados , de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente ;é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória, estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo.
Se uma sucessão de derrotas é arrasadora , também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos,que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica a remoção de detritos: começar de novo.
Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo .Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso,ao imponderável, até mesmo ao absurdo ,um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos?
Se a Seleção fosse á Espanha , terra de castelos míticos , apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala,como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil,que mérito haveria nisso? Na realidade ,nós fomos lá
pelo gosto do incerto ,do difícil ,da fantasia e do risco,e não para recolher um objeto roubado.
A verdade é que não voltamos de maõs vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Itália não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolistíco. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos comtemplou. Paciência , não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.
Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas , readquirirmos (ou adquirirmos, na maioria das cabeças) o senso da moderação,do real contraditório,mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida.
Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres-diabos que jamais atingirão a
grandeza, este valor tão relativo,com tendência a evaporar-se.
Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Roberto Dinamite, o viajante não utilizado , e dizer-lhes, com esse gesto,o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo,e bem o compreendemos em sua doçura solitária. Ora o Telê !Ora, os atletas!
Ora a sorte! A Copa do Mundo de 82 acabou para nós ,mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos.
E agora ,amigos torcedores , que tal a gente começar a trabalhar,que o ano já está na segunda metade?

("Jornal do Brasil" , 7.7.82)

Carlos Drummond de Andrade

Em 1982 ,após a derrota que desclassificou a seleção brasileira de futebol da Copa do Mundo, Drummond extraiu dessa decepção uma lição de vida. Que tal relermos esta crônica?

sábado, 19 de julho de 2008

A primeira ponte a cobrar Pedagio






















Cobrança do Primeiro Pedagio do Brasil







O pagamento de tarifa de pedágio no Brasil é mais antigo do que se imagina. O primeiro pedágio do país foi cobrado entre 1857 e 1889, na pequena cidade de Paraíba do Sul, situada no estado do Rio de Janeiro, a 150 Km. da antiga capital. ( Rio de Janeiro)
Tratava-se do pedágio para a travessia da ponte sobre o rio Paraíba do Sul, erguida nessa cidade com o objetivo de encurtar o tempo de viagem do Rio de Janeiro até Vila Rica, em Minas Gerais, que antes da construção da ponte gastava-se em média dois meses ,para fazer este mesmo percursso.
O pagamento do pedágio foi determinado pela coroa portuguesa para repor os altos custos desta grande obra, foi realizada pela indústria de Irineu Evangelhista de Souza,o Barão de Mauá , acessorado pelo engenheiro inglês Thomas Butler Dogson.
Irineu e o engenheiro Thomas decidiram usar uma estrutura metálica, técnica que já era utilizada na construção de pontes na Inglaterra.
A Fundição das peças metálicas foi feito na oficina metalúrgica do Barão de Mauá, localizada na cidade fluminense de Niterói(RJ), e transportadas em carroças e tropas de mulas.
Considerada a obra mais arrojada daquele período, a ponte sobre o Rio Paraíba do Sul foi inaugurada em 13 de dezembro de 1857, com uma grande festa ,como era o costume da época.
A festa de inauguração da ponte reuniu cerca de 1.500 moradores e diverssas carruagens que fizeram a festa na travessia de inauguração.
As tarifas cobradas foram aceitas pela população.


Tabela de Preços em 1857 (em Réis, moeda da época)


Cavaleiro............................................................$100
Gado Vacum...........................................................$060
Animais Muares (c/carga ou sem sela/ por cabeça).....................$080
Animais Caprinos ou Suinos (por cabeça)..............................$040
Arros de Eixo Fixo, Carregado ou Descarregado,não excedendo a duas parelhas
.................................................................... $1.000
Carros de Eixo Móvel, Carregado ou Descarregado não excedendo de três parelhass
.....................................................................$1.500
Por Parelha de Animal (acima designado, mais) .......................$160

Visite a cidade de Paraíba do Sul!




Veja de perto a Ponte Paraiba com a sua bela arquitetura.


terça-feira, 25 de março de 2008

Lingua portuguesa

Séculos antes de Cristo,na região do Lácio,atual território italiano,viviam os latinos, povo simples formado em sua maioria por aglicultores.
Tornaram-se uma das civilizaçãoes mais avançadas que o Mundo já viu: O Império Romano.
A língua falada era o latim , sendo que havia um 'latim' culto,da política e dos textos; e o vulgar... falado pela população,em sua maioria analfabeta.
Foi a segunda variante ( a popular) que ganhou o Velho Mundo, levada por soldados
e comerciantes.
A partir deste 'latim' (o vulgar) surgiram línguas como o espanhol, o francês, e o italiano. O português é a mais recente delas; "a última flor do Lácio" nas
palavras de um grande poeta.
O império Romano, que dominou toda a Europa, chagou ao fim no século V. Nesse período, A Península Ibérica sofreu invasões germânicas e, a partir do século 8,a dos árabes,sendo estes permaneceram lá por cerca de 500 anos.
O reino de Portugual expulsou os árabes definitivamente no século 13. Ali, falava-se o galego português ,já estava inserido na língua algumas palavras das culturas germânicas ( coifa, ganso, rico) e árabe (azeite, alfaiate,,algarismo).
No século 15, A nação portuguesa deu início a era das grandes navegações. No apogeu da história lusitana, palavras portuguesas se espalaharam pelo mundo, e a língua sofreu mais influência dos idiomas das regiões conquistadas.
A língua portuguesa aportou aqui em 1500,(data do descobrimento do Brasil) com a esquadra de Pedro Álvares Cabral, desde então, nunca mais foi a mesma,cada vez ficou mais brasileira.

No século 16 (XVI) o comércio de açucar era um dos mais lucrativos, sendo o Brasil uma colônia portuesa, os portugueses passaram a cultivar cana-de-açucar em nossas terras. Como os índios resistiam a escravização ,os colonizadores trouxeram negros da África.
A grande maioria falavam a línguas bantas.
Nos séculos 17 e 18(XVII e XVIII ) com a descoberta das jazidas de ouro e diamantes,foram trazidos escravos minas-jejes .

Na última leva de escravos africanos,no século 19 (XIX) ,chegaram ao Brasil povos de origem iorubá, também conhecidos como nagôs , para trabalhos domèsticos e urbanos na cidade de Salvador e arredores.



O final da história:

Sons de todos os cantos da África incorporados em nossa língua.
(isto foi muito bom)
Em 1758 o Marquês de Pombal instituíu o português como idioma oficial o proibiu o uso de outras línguas gerais.
As disputas com a Espanha pelo território no sul do Brasil no século 18 (XVIII) também foram importantes para a difusão da língua portuguesa na colônia.
A ameaça espanhola trouxe uma grande leva de colonos lusitanos que se estabeleceram em locais como a Ilha de Santa Catarina, e em Porto Alegre .
(fundada em 1772.)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Uso do Dicionário

Qual a data dos primeiros dicionários?

Os mais antigos que se tem notícia são tabletes
de escrita cuneiformes da civilização suméria da
Antiga Mesopotânia , datados de cerca de 2600
a. C. (são tidos como prercursores do atual dicionário)
Os gregos criaram os lexicons, que também serviam
para catalogar os usos das palavras de sua própria língua ,
mas dicionários como entendemos hoje só surgiram durante o Renascimento , começando pala tradução das duas línguas clássicas para os idiomas modernos.
Quando o conhecimento do latim e do grego antigos começaram a rarear, a leitura da Bíblia foi se tornando mais difícil , sendo necessários os dicionários belingues.
O mais célebre volume desta época foi organizado pelo monge italiano Ambrogio Calepino.
(1435 a 1510 ) e publicado em 1502.
Tratava-se de um volume italiano-latim que em edições posteriores compilados por outros dicionaristas, passou a incluir até (onze) 11 línguas.
O livro ficou tão famoso que o termo calepino acabou se tornando sinônimo de dicionário.

*****
Para quem como eu, tinha a curiosidade de saber quando começou o uso dos dicionários.
(e não é cultura inútil rs,rs,)

Li e transcrevi,
Até mais!